Primeiro a belga Interbrew e a brasileira Ambev se fundiram e se transformaram na gigante Inbev. Pois agora controladores brasileiros (sim, porque embora a sede da Inbev estivesse na Europa, eram os brasileiros quem davam as cartas) estarão à frente de um dos maiores negócios do mundo! Tudo nasceu da cabeça de Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, que fundaram o banco Garantia, um dos mais inovadores do país. Eles foram protagonistas de alguns dos maiores negócios brasileiros nas últimas décadas, como a compra da Brahma, em 1989. Dez anos depois, a Brahma comprou a Antarctica, dando origem à AmBev. Em mais cinco anos, fecharam negócio com a Interbrew. A Ambev foi comprada por US$ 11 bilhões - mas esse foi um dos raros casos em que o comprador entregou a gestão à empresa comprada. É fácil entender o porquê: a taxa média de crescimento da AmBev nos últimos anos era de 20% ao ano, com a maior margem de lucro entre todas as cervejarias do mundo. Agora, veja a manchete do dia de hoje:
| A cervejaria belgo-brasileira InBev anunciou nesta terça-feira que concluiu a compra da americana Anheuser-Busch, fabricante da Budweiser, em uma operação que totalizará US$ 52 bilhões e criará o maior grupo de cerveja do mundo. A combinação das duas empresas "cria o líder global no setor de cerveja e uma das cinco maiores empresas de bens de consumo", afirmou a Inbev em comunicado. A compra, que custará à InBev US$ 70 por ação, foi concluída depois que os acionistas das duas companhias aprovaram o negócio. Segundo os termos do acordo, o novo grupo passará a se chamar Anheuser-Busch InBev, a fim de "manter a herança e tradições" da companhia americana. A Anheuser-Busch manterá sua sede de Saint Louis, em Missouri, que por sua vez se transformará na base de operações de todo o grupo para a América do Norte.
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